O Alzheimer, a forma de demência mais comum que existe, afeta pelo menos 26 milhões de pessoas no mundo todo. Não há cura, mas o tratamento paliativo apresenta melhores resultados se for iniciado prematuramente. "Um exame sanguíneo abre acesso a todos. Qualquer clínica pode fazer isso. Até mesmo enfermeiras de cuidados domésticos podem fazer", disse Sid O'Bryant, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Texas Tech, cujas conclusões foram publicadas na revista Archives of Neurology.
A doença atualmente é diagnosticada pelos sintomas, e só pode ser confirmada por exames cerebrais após a morte. O novo exame busca mais de cem proteínas e combina isso com informações sobre os pacientes, inclusive se eles são portadores de um gene de risco para o Alzheimer, chamado APOE4. Uma análise informatizada então estabelece o grau de risco do paciente.
"Nossa taxa geral de sucesso em detectar portadores do mal de Alzheimer é de 94%. Mas o acerto total em classificar os que não têm o mal de Alzheimer é de 84%", disse o cientista. O próximo passo será ver se o teste pode prever quem irá desenvolver o Alzheimer.
Referência: Portal de Notícias da Globo
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